Entre o Rio e as Estrelas
Raízes
Memórias que navegam entre a terra e o céu, tecidas com a cadência do Nordeste. Uma jornada poética que celebra a ancestralidade e a beleza do cotidiano nordestino.
Raízes
Memórias que navegam entre a terra e o céu, tecidas com a cadência do Nordeste. Uma jornada poética que celebra a ancestralidade e a beleza do cotidiano nordestino.
Descubra a essência desta obra que celebra a cultura nordestina através de memórias, poesias e reflexões que conectam o passado ao presente.
As águas do tempo carregam histórias de gerações. Nesta obra, o rio é metáfora da continuidade da vida, da resistência e da fertilidade que brota mesmo na seca.
Como nossos ancestrais que se orientavam pelo céu, estas páginas nos convidam a encontrar direção na sabedoria popular, na fé e na poesia que iluminam o caminho.
A identidade nordestina é celebrada em sua força e resistência. As raízes culturais são apresentadas como alicerce para um futuro que honra o passado.
Mais que um livro, é uma experiência sensorial. Cada página é um convite para sentir o cheiro da terra molhada, ouvir o canto dos pássaros ao amanhecer e reviver as histórias que moldaram o Nordeste brasileiro.
Saboreie trechos desta obra que mistura prosa poética, cordel e reflexões existenciais.
Poema do cotidiano nordestino
Felicidade singela
É sentar numa cadeira
Na varanda da janela
Onde passa a ventania
E a gente fica o dia inteiro
Vendo a vida como ela é
Felicidade singela
É comer manga com farinha
Feijão com carne de panela
Macaxeira com charque
É conversar sobre a vida
E agradecer quando anoitece
Fragmento em cordel nordestino
Era motivo de mangação…
Dos colega e do patrão…
Por meu jeito de falá…
Toda aquela empolgação…
Que eu tinha desde bruguelo…
Rebentou igual chinelo…
Que nem prego ia emendá.
Me mudei pra capitá…
Farnelzinho de jabá…
Com farinha de Sergipe…
Me amontei num tal de jipe
Dum bacana que ia pra lá…
E parti sem nem olhá…
Filha do Nordeste brasileiro, Janilma Lins carrega em sua escrita a riqueza da oralidade que atravessa gerações. Sua voz literária nasce da terra vermelha, do canto dos passarinhos ao amanhecer e das histórias contadas em varandas onde o tempo passa devagar.
Permita-se navegar entre o rio e as estrelas. Descubra histórias que aquecem como o sol do sertão e refrescam como a brisa da tarde. Este livro é um convite para reconectar-se com as raízes, com a memória e com a poesia que habita o cotidiano.